Leituras para distrair
A partir de 16/04/2024 um mapa-múndi produzido pelo IBGE que
tem o Brasil no centro do mundo estará disponível para venda. O IBGE decidiu
comercializar essa versão de mapa que inclui os países que compõem o G20 além
de algumas informações básicas sobre o Brasil.
Eu achei essa iniciativa legal, mas parte da direita está
subindo nas tamancas. Um articulista do site Metrópoles escreveu assim:
É um amontoado de asneiras, mas
elas expressam o pensamento entre mágico infantil, claudicante e desonesto do
PT e do restante da esquerda brasileira.
Há críticas especificas ao mapa. O tradicional teria duas vantagens: põe as coordenadas 0,0 no centro e não divide continente. O mapa do IBGE corta a Ásia e a Oceania.
Eu gostei da ideia e já tinha simpatia por aquele mapa que
inverte as regiões Norte – Sul. O mundo de “ponta-cabeça” (uma expressão
paulista), no Rio seria “de cabeça para baixo”. O fato é que num mundo onde
acostumamos a acordar querendo saber as últimas notícias sobre as últimas guerras
ou qual o último flagelo do nosso país, todo o resto parece ser insignificante.
Isso é horrível!
Aprender que a representação cartográfica é uma convenção e que
não é determinada por lógica, mas uma relação política, é uma lição importante.
Aliás, Greenwich que convencionalmente separa o mundo em oriente e ocidente
resultou de uma disputa, até pelo nome, e o símbolo da ONU é um mapa visto do
topo (norte).
Há algum tempo presenteei meus netos com globos terrestres de
última versão geopolítica. Para estimular o interesse elaborei questões que
eles deveriam responder em nossos encontros. É impressionante o número de possibilidades
que esse exercício abre. Meus netinhos
responderam carinhosamente, por consideração ao vovô - que aporrinha cobrando a ocupação do tempo deles
com “essas coisas”.
Mas, um deles (são três) ganhou um outro globo terrestre, modernoso,
com processador e memória digitais, iluminado e com uma caneta touch screen que,
apontada sobre o país no mapa do globo, responde a número enorme de questões –
geralmente demográficas, e até toca o hino do país. Novos tempos!. Estou pensando
sobre como abordar com eles o assunto das guerras, não bastasse a morte do
Ziraldo ###
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