Opinião
Agora, virou moda no zap. O vídeo de um militar
qualquer ameaçando a democracia e com legendas da direita coxinha divulgando e
repetindo o seu discurso frouxo, vazio e povoado de verborreias. Meninos
criados por dindinha Bililica ameaçando: “se não for como eu quero, o meu
general vai atirar em vocês!”.
Nos vídeos, já que não podem mostrar os seus
coldres e arsenais, os gorilas exibem medalhinhas e broches e, presunçosamente,
alegam falar em nome de uma “tropa” que, a rigor, lhes obedece por obrigação
funcional. Desconsideram que não são mais do que servidores públicos armados
por concessão da sociedade e que, especialmente por isso, deveriam estar com as
suas violas enfiadas em sacos. Nenhum deles recebeu ou tem qualquer autoridade
de representação pública, nem por um voto sequer. Mesmo o mais adornado com
medalhas não tem a representação que possui o menos votado vereador no mais
remoto rincão do Brasil. Não têm sequer a autoridade de representação que tem
um membro eleito de CIPA na mais modesta fábrica do país.
Ao ameaçar a sociedade revelam-se em seus
instintos. Césares de meias-tigelas!
Imaginam as lentes das câmeras de celulares como se fossem os seus
rubicões e através delas exibem as suas pantomimas. No fundo não se distinguem
de outros que agridem e espancam a população indefesa aproveitando-se da
vantagem de um poder armado. Passam a impressão que, se pudessem, estariam
aboletados no alto de um prédio e de lá exerceriam a sua força armada
disparando contra uma imprestável multidão civil. Felizmente são poucos.
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