Ainda estamos aqui
Opinião
Naturalmente
prefiro que seja assim, não faria sentido optar pela prática canalha e filha da puta de qualquer
sujeito valorizando a sua coerência. Mas, não dá para ignorar os editoriais dos
jornais enaltecendo o sucesso da atriz que encenou uma das tantas passagens
trágicas, possivelmente uma das mais simbólicas da ditadura. Cúmplices dos
golpes de 1964, do golpe de 2016 e da consequente eleição de um fascista, no caso da Folha de
São Paulo fornecedores de infraestrutura para perseguições, prisões, torturas e
assassinatos da ditadura de 64, publicam hoje editoriais cínicos e fingidos.
Disfarçados como a cara de quem peidou dentro do elevador. Melhor que seja
assim, mas é nossa obrigação lembrar. Nosso jeito de dizer que também ainda
estamos aqui. ###
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