quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

Ainda estamos aqui

 Opinião

Naturalmente prefiro que seja assim, não faria sentido optar pela  prática canalha e filha da puta de qualquer sujeito valorizando a sua coerência. Mas, não dá para ignorar os editoriais dos jornais enaltecendo o sucesso da atriz que encenou uma das tantas passagens trágicas, possivelmente uma das mais simbólicas da ditadura. Cúmplices dos golpes de 1964, do golpe de 2016 e da consequente  eleição de um fascista, no caso da Folha de São Paulo fornecedores de infraestrutura para perseguições, prisões, torturas e assassinatos da ditadura de 64, publicam hoje editoriais cínicos e fingidos. Disfarçados como a cara de quem peidou dentro do elevador. Melhor que seja assim, mas é nossa obrigação lembrar. Nosso jeito de dizer que também ainda estamos aqui. ###

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