Opinião
Até onde sei, a Academia Brasileira de Letras - ABL é uma
entidade privada com mecanismos próprios de funcionamento e sustentação
econômica. Não me surpreenderá se existirem exemplos onde a entidade tenha
usufruído de recursos públicos, mas isso não retirará o seu status de entidade
privada. Não sendo uma seita secreta em seus rituais, e com a importância
pública que adquiriu ao longo da sua história, é natural que a ABL seja
constrangida a responder por suas determinações. Mas, será apenas um
constrangimento político porque está resguardada a sua autonomia de vestir quem
quiser com os seus fardões.
Tem menor importância o debate sobre as indicações de
membros ABL, destaque para as mais recentes: Fernanda Montenegro e Gilberto
Gil. Mais valeria o debate e mesmo um feroz alarido e banzé sobre as perniciosas
e peçonhentas nomeações de autoridades para as áreas de Educação e Cultura,
estas, sim, com obrigações e compromissos públicos. Nomeações que seguem a
risca os propósitos mortais do governo Bozo de destruição do país em todas as
dimensões. Nesse cenário, as discussões em torno dos imortais da ABL são um
debate quase infantil. F(ar)d(e)m-se!
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