Opinião
Hoje até poderia
ser um dia de notícias alegres, se não fossem trágicas. Finalmente entrou em
cana o criminoso foragido que parece ser peça chave numa das tantas engrenagens
que fazem mover a corrupção de agentes públicos. Nesse caso, também das associações desses agentes com as milícias.
Gangs de policiais que praticam todos os tipos imagináveis de crimes, entre
eles: extorsões e assassinatos.
O trágico é
que o criminoso preso tem história, abrigo e ninho na família do presidente da
República com quem sempre teve relações sociais diretas, além de outras relações,
que estão sob investigações policiais, com os seus filhos e esposa. Trágico
ainda é perceber que a figura, que parecia estar guardada e protegida até hoje,
foi desentocada por ações policiais que
estão fora do âmbito da intervenção presidencial e, coincidentemente, próximas
diretamente ou indiretamente do mando de ação de seus recentes desafetos
governadores do Rio de Janeiro e de São Paulo.
Também
deveria ser recebida com alegria a demissão, na tarde de hoje, do fulano que trouxe
prejuízos enormes para o país orquestrando o desmonte do nosso já combalido
sistema educacional. Finalmente foi demitido. Possivelmente a contragosto do
seu chefe, mas certamente por sua incomensurável mediocridade e incompetente
arrogância. Ganhou um emprego onde talvez possa praticar sua estupidez à custa
do dinheiro público, mas felizmente foi embora. Xô!!
Trágico,
nesse caso, é imaginar que essa figura nefasta ainda assim ocupou durante tanto
tempo o cargo que deveria ser um dos mais importantes do país, o de ministro da
Educação e, tão trágico, ainda, é saber que para substituí-lo acenam com figura
de mesma qualidade e valores.
Já nem me
surpreendo tanto. Achei que aquela ministra da goiabeira era um marco que
estabelecia a fronteira da mediocridade.Que não seria possível algo pior do que
aquilo. Um tolinho eu fui. Recentemente, sei lá de onde, conseguiram sacar e fazer
reviver a viúva Porcina que, mais uma vez, não mais em ficção, mas na vida
real, foi sem nunca ter sido. Sabe-se lá, então, o que virá agora para o Ministério
da Educação.
O poço de
mediocridades onde esse governo se abastece parece não ter fundo. Felizmente,
enorme também é a lixeira de história. Hoje ela está recebendo mais esse enxurro
cujo nome em poucos dias será esquecido. Pode ser até que seja lembrado mais à
frente, se tiver que responder por
alguns dos crimes que cometeu, porém seu destino é a irrelevância e o
esquecimento. Vade retro!
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